SAUDADES
Meu coração arde em saudades,
Sofrendo em melancolia:
Por meu avô que já não vejo
Perante mim e a vida.
Meu avô tinha carinhos;
Como ele, já não mais tem.
Meu avô, mesmo sozinho,
Fazia rir o coração sombrio.
Em chorar, sozinho, à noite,
Meu coração chega a parar.
Contigo, meu avô
Novamente quero estar.
Que SAUDADES tenho dos tempos
nos quais com meu avô me alegrava.
Permita DEUS que no céu o encontre
E já aqui, de lá, meu avô me guarde.
Paulo Cesar Starke Junior, 1992.
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